Patologia

Distúrbios do Sono

O que é o Ronco?

O ronco nada mais é que uma vibração dos tecidos na orofaringe.
Quando mudamos da posição ereta ou sentada para a deitada, existe a tendência de diminuição do calibre da via aérea superior (VAS). Isto ocorre pelo efeito da gravidade na língua e no palato mole que tendem a cair parcialmente para trás. Alguns pacientes por apresentarem alterações estruturais das VAS (amígdalas aumentadas, palato alongado, macroglossia, retrognatia etc), associada a um relaxamento da musculatura quando dormem, passam a ter uma diminuição do calibre das vias aéreas superiores. Quando o ar passa por esta região, e encontra resistência, causa uma vibração nos tecidos levando a um som característico, ou seja, o ronco.
No Brasil, em um trabalho realizado por Bagnato et al, verificou-se que a ocorrência de roncos entre homens de 20 a 40 anos era de 26,5% e aumentava para 36% destes acima de 40 anos.
Nas mulheres de 20 a 40 anos a porcentagem de roncadoras era de 8,9% e acima de 40 anos subia para 24,5%
45% dos homens e 30% das mulheres acima de 65 anos roncam.
19% das mulheres e 34% do homens que roncam frequentemente podem apresentar apneia do sono.
Todo indivíduo que ronca constantemente deverá ser avaliado.
O ronco primário, como é chamado o ronco que apenas causa vibração dos tecidos emitindo som característico, sem causar limitação do fluxo, causa consequências sociais. Porém vale ressaltar que muitos dos indivíduos que roncam frequentemente podem apresentar apneias.

Apnéia e Hipopnéia Obstrutiva do Sono

A apneia e a hipopneia obstrutiva do sono são limitações do fluxo de ar que ocorre na orofaringe.

Esta diminuição do calibre é mais intensa que no ronco e limita o fluxo de ar. Neste caso deixa de ser apenas um ronco e passa a ser uma “hipopneia”. Se esta diminuição for ainda mais intensa irá causar um colapso das VAS , impedindo fluxo de ar, levando a parada respiratória, tornando-se então uma “apneia”.

Resumindo a hipopneia é uma diminuição do fluxo de ar e a apneia a obstrução total. Ambas tem de durar acima de 10 segundos. Se o indivíduo apresentar mais de 5 eventos respiratórios, com duração de mais de 10 segundos por hora, é considerado um indivíduo com apneia obstrutiva do sono.

Cada vez que há uma diminuição do fluxo de ar, que pode ser de poucos segundos ou se prolongar por mais de um minuto, ocorre uma diminuição do nível de O2 do sangue. Por conseguinte um aumento do CO2 leva a um aumento do batimento cardíaco e de pressão arterial. Essas alterações “avisam” o cérebro que existe um problema respiratório gerando um pequeno despertar de poucos segundos, gerando um aumento da contração muscular e restabelecimento da potência das vias aéreas superiores e normalização temporária da respiração. No paciente com apneia este tipo de evento ocorre inúmeras vezes , chegando a acontecer centenas de vezes durante o sono, levando a uma fragmentação excessiva do sono.

  • Ronco alto;
  • Paradas respiratórias;
  • Engasgos;
  • Sono agitado;
  • Várias interrupções no sono para urinar.
  • Sono não reparador, acorda-se cansado;
  • Sonolência diurna;
  • Memória fraca e dificuldade de concentração;
  • Impotência ou diminuição da libido;
  • Boca seca ao acordar;
  • Cefaléia matinal;
  • Irritabilidade.

Sofrendo de apneia obstrutiva do sono, o indivíduo tem maiores chances de apresentar:

  • Hipertensão arterial sistêmica;
  • Arritmia cardíaca;
  • Acidente vascular cerebral (derrame);
  • Infarto agudo do miocárdio.
  • IAH: 05-15 / hora leve
  • IAH: 15-30 / hora moderada
  • IAH: >30 / hora acentuada
O paciente que apresenta sintomas clinico da doença (ronco, sonolência diurna, etc…) deve realizar um estudo do sono através da Polissonografia.A polissonografia é o exame de diagnóstico da apnéia obstrutiva do sono e consiste no registro das variáveis fisiológicas durante o sono tais como: atividade elétrica cerebral, movimento dos olhos, tônus muscular, fluxo de ar oral e nasal, esforço respiratório, movimentos de pernas, oxigenação do sangue (oximetria).
Este exame além de diagnosticar irá determinar a gravidade da patologia.A polissonografia irá determinar se o sono é normal mediante os seguintes parâmetros:
– se apresenta quantidade de sono profundo suficiente,
– se apresenta pequenos desperatares fragmentando o sono,
– análise do controle da respiração, medindo a intensidade do fluxo de ar nasal e bucal registrando se há interrupção no fluxo (paradas respiratórias), registrando o movimento de torax e abdomem.
– registro de ronco se este é de forte intensidade ou intermitente, quantidade de oxigênio no sangue através de sensores digitais totalmente não invasivos, controle da movimentação do corpo durante o exame com monitoramento do movimento do torax e pernas.

O que é o Ronco?

O ronco nada mais é que uma vibração dos tecidos na orofaringe.
Quando mudamos da posição ereta ou sentada para a deitada, existe a tendência de diminuição do calibre da via aérea superior (VAS). Isto ocorre pelo efeito da gravidade na língua e no palato mole que tendem a cair parcialmente para trás. Alguns pacientes por apresentarem alterações estruturais das VAS (amígdalas aumentadas, palato alongado, macroglossia, retrognatia etc), associada a um relaxamento da musculatura quando dormem, passam a ter uma diminuição do calibre das vias aéreas superiores. Quando o ar passa por esta região, e encontra resistência, causa uma vibração nos tecidos levando a um som característico, ou seja, o ronco.
No Brasil, em um trabalho realizado por Bagnato et al, verificou-se que a ocorrência de roncos entre homens de 20 a 40 anos era de 26,5% e aumentava para 36% destes acima de 40 anos.
Nas mulheres de 20 a 40 anos a porcentagem de roncadoras era de 8,9% e acima de 40 anos subia para 24,5%
45% dos homens e 30% das mulheres acima de 65 anos roncam.
19% das mulheres e 34% do homens que roncam frequentemente podem apresentar apneia do sono.
Todo indivíduo que ronca constantemente deverá ser avaliado.
O ronco primário, como é chamado o ronco que apenas causa vibração dos tecidos emitindo som característico, sem causar limitação do fluxo, causa consequências sociais. Porém vale ressaltar que muitos dos indivíduos que roncam frequentemente podem apresentar apneias.

Apnéia e Hipopnéia Obstrutiva do Sono

A apneia e a hipopneia obstrutiva do sono são limitações do fluxo de ar que ocorre na orofaringe.

Esta diminuição do calibre é mais intensa que no ronco e limita o fluxo de ar. Neste caso deixa de ser apenas um ronco e passa a ser uma “hipopneia”. Se esta diminuição for ainda mais intensa irá causar um colapso das VAS , impedindo fluxo de ar, levando a parada respiratória, tornando-se então uma “apneia”.

Resumindo a hipopneia é uma diminuição do fluxo de ar e a apneia a obstrução total. Ambas tem de durar acima de 10 segundos. Se o indivíduo apresentar mais de 5 eventos respiratórios, com duração de mais de 10 segundos por hora, é considerado um indivíduo com apneia obstrutiva do sono.

Cada vez que há uma diminuição do fluxo de ar, que pode ser de poucos segundos ou se prolongar por mais de um minuto, ocorre uma diminuição do nível de O2 do sangue. Por conseguinte um aumento do CO2 leva a um aumento do batimento cardíaco e de pressão arterial. Essas alterações “avisam” o cérebro que existe um problema respiratório gerando um pequeno despertar de poucos segundos, gerando um aumento da contração muscular e restabelecimento da potência das vias aéreas superiores e normalização temporária da respiração. No paciente com apneia este tipo de evento ocorre inúmeras vezes , chegando a acontecer centenas de vezes durante o sono, levando a uma fragmentação excessiva do sono.

  • Ronco alto;
  • Paradas respiratórias;
  • Engasgos;
  • Sono agitado;
  • Várias interrupções no sono para urinar.
  • Sono não reparador, acorda-se cansado;
  • Sonolência diurna;
  • Memória fraca e dificuldade de concentração;
  • Impotência ou diminuição da libido;
  • Boca seca ao acordar;
  • Cefaléia matinal;
  • Irritabilidade.

Sofrendo de apneia obstrutiva do sono, o indivíduo tem maiores chances de apresentar:

  • Hipertensão arterial sistêmica;
  • Arritmia cardíaca;
  • Acidente vascular cerebral (derrame);
  • Infarto agudo do miocárdio.
  • IAH: 05-15 / hora leve
  • IAH: 15-30 / hora moderada
  • IAH: >30 / hora acentuada
O paciente que apresenta sintomas clinico da doença (ronco, sonolência diurna, etc…) deve realizar um estudo do sono através da Polissonografia.A polissonografia é o exame de diagnóstico da apnéia obstrutiva do sono e consiste no registro das variáveis fisiológicas durante o sono tais como: atividade elétrica cerebral, movimento dos olhos, tônus muscular, fluxo de ar oral e nasal, esforço respiratório, movimentos de pernas, oxigenação do sangue (oximetria).
Este exame além de diagnosticar irá determinar a gravidade da patologia.A polissonografia irá determinar se o sono é normal mediante os seguintes parâmetros:
– se apresenta quantidade de sono profundo suficiente,
– se apresenta pequenos desperatares fragmentando o sono,
– análise do controle da respiração, medindo a intensidade do fluxo de ar nasal e bucal registrando se há interrupção no fluxo (paradas respiratórias), registrando o movimento de torax e abdomem.
– registro de ronco se este é de forte intensidade ou intermitente, quantidade de oxigênio no sangue através de sensores digitais totalmente não invasivos, controle da movimentação do corpo durante o exame com monitoramento do movimento do torax e pernas.

A Importância do Sono

Qualidade do Sono é Qualidade de Vida

É um total contra-senso o fato de que, num mundo em que cerca de 16 a 40% das pessoas em geral sofrem de insônia, haja aquelas que, iludidas pelos valores da sociedade industrial, esforçam-se por reduzir o número de horas de sono diário,. Com isso acreditam, provavelmente, que um corpo “treinado” para dormir menos nos permita ampliar o número de “horas úteis” do dia, mantendo o mesmo desempenho. Pura ilusão ou, mais provavelmente, uma boa dose de ignorância sobre a importância que o sono tem no funcionamento de nosso corpo e da nossa mente. Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo. Estudos provam que quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes . Alguns fatos comprovados por pesquisas podem nos dar uma idéia da importância que tem o sono no nosso desempenho físico e mental. Por exemplo, num estudo realizado pela Universidade de Stanford, EUA, indivíduos que não dormiam há 19 horas foram submetidos a testes de atenção. Constatou-se que eles cometeram mais erros do que pessoas com 0,8 g de álcool no sangue – quantidade equivalente a três doses de uísque. Igualmente, tomografias computadorizadas do cérebro de jovens privados de sono mostram redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora). Esse processo leva a dificuldades na capacidade de acumular conhecimento e alterações do humor, comprometendo a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio.

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